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MENINOS DO RESTART TROCAM CORES PELO TRADICIONAL BRANCO NA VIRADA

Os meninos do Restart, que se apresentam no réveillon da Avenida Paulista, em São Paulo, trocaram seu tradicional look colorido pelo branco. Reparem que Pe Lanza tirou até os óculos!

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sábado, 6 de agosto de 2011

Mente Aberta

Pelu: "Fazer pose não é rock and roll


Em entrevista a ÉPOCA, o guitarrista da banda Restart fala sobre as críticas que recebe e defende a postura da banda


Para ele, "transgressor" é uma palavra que não cabe em nossa época


ÉPOCA – No show que a nossa reportagem acompanhou, houve um protesto das fãs porque vocês não desceram para falar com elas. Isso incomoda vocês? 
Pelu – 
Nessas passagens que a gente faz a gente sempre costuma passar pela porta, mas ali em Sorocaba não tinha condição de segurança. Foi uma situação meio extrema, a gente teve de sair com a van direto. Mas eu não concordo muito com esses protestos... nem elas, na verdade. É uma braveza momentânea, um nervosismo momentâneo. Uma puxa, outra vai atrás, as depois fica tudo bem. Na saída para São Paulo a gente falou com quem estava lá ainda, conversou um pouco. Acho que a galera entende. E para quem não entende, não tem nada que a gente possa fazer. Elas precisam ter um pouquinho de compreensão, não é uma má vontade nossa. 
 ÉPOCA – Em 2010 vocês receberam muitos elogios, mas também muitas críticas. Vocês se deixam afetar pelas críticas, ou se convencem com os elogios? 
Pelu – Acho que é mais perigoso se convencer com os elogios do que ficar chateado com as críticas. A gente procura manter sempre o pé no chão e usa as críticas para deixar a gente com a cabeça no lugar, para a gente não ficar se achando. É óbvio que muita gente vai criticar. E a gente gosta dessa divisão. Teve uma chamada da revista Billboard que dizia que o Restart é a banda mais amada e mais odiada do Brasil. Eu gosto desse radicalismo, eu acho que isso dá emoção para as coisas. Ou a galera gosta da gente ou a galera não gosta, não tem aquele pessoal meio-termo. Isso faz os shows serem maravilhosos, faz a galera estar sempre perto, e ao mesmo tempo faz a gente querer crescer muito, porque quando as críticas vêm, elas vêm bem duras, com o tamanho do fanatismo. A gente pensa: vamos melhorar para que as pessoas que criticam também vejam coisas bacanas.

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